segunda-feira, 30 de novembro de 2009

No meu sapatinho...

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Neste natal,
Não vou procurar jóias reluzentes,
Caros presentes,
Exuberâncias indecentes...

Neste Natal no meu sapatinho,
Eu peço ao menino,
Alguém ausente...
Alguém em meu coração sempre presente!

Neste Natal eu peço amor,
Para amenizar a dor
Por quem amo com fervor...

Neste Natal não quero algo material,
Que me mate a alma juvenal,
Quero sim, o meu amor real!


domingo, 29 de novembro de 2009

Falemos de casas...

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Porque este poema poderá revelar um novo projecto meu...


Falemos de casas, do sagaz exercício de um poder


tão firme e silencioso como só houve

no tempo mais antigo.

Estes são os arquitectos, aqueles que vão morrer,

sorrindo com ironia e doçura no fundo

de um alto segredo que os restitui à lama.

De doces mãos irreprimíveis.

- Sobre os meses, sonhando nas últimas chuvas,

as casas encontram seu inocente jeito de durar contra

a boca subtil rodeada em cima pela treva das palavras.

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Estas são as casas. E se vamos morrer nós mesmos,

espantamo-nos um pouco, e muito, com tais arquitectos

que não viram as torrentes infindáveis das rosas, ou as águas permanentes,

ou um sinal de eternidade espalhado nos corações

rápidos

- Que fizeram estes arquitectos destas casas,eles que vagabundearam

pelos muitos sentidos dos meses,

dizendo: aqui fica uma casa, aqui outra,aqui outra,

para que se faça uma ordem, uma duração,

uma beleza contra a força divina?

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Falemos de casas como quem fala da sua alma,

entre um incêndio,

junto ao modelo das searas,

na aprendizagem da paciência de vê-las erguer

e morrer com um pouco, um pouco

de beleza.



(Herberto Helder - prefácio)

sábado, 28 de novembro de 2009

Adeus meu amor...

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Adeus meu amor,
Com quem um dia partilhei uma vida...

Adeus meu amor,
Que um dia foste a minha alegria...

Adeus meu amor,
Com quem passeei na lua...

Adeus meu amor,
A quem fiz a minha alma tua...

Adeus meu amor,
Que me deixas-te nua...

Adeus meu amor,
Que deixaste minha vida crua...

Adeus meu amor,
A quem amo, amei e não deixarei de amar...

Adeus meu amor,
Que para sempre te esperarei a rimar...


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Continuamos nos conselhos literários...

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Bem, ontem falei de um livro que encontrei pela internet e já li há alguns anos...  Ao encontrar aquele livro, lembrei-me de um outro, também muito engraçado e divertido que recomendo a todas as meninas que são demasiado "santinhas", vamos aprender a dizer "Não me parece!"

P.S. Quem me ficou com ele pode devolve-lo se faz favor???





«Há uma parte de cada uma de nós, uma parte bem importante, que muitas vezes não
gostamos de reconhecer. É a cabra secreta. Não se atrevam sequer a fingir que não sabem de que é que eu estou a falar.
A cabra secreta é a «tia fatal» que cada uma de nós sabe ser, a passear-se com um cigarro na mão e um martini na outra, e que é capaz de chamar os bois pelo nome. A cabra secreta diz o que pensa e pensa o que diz. É um ponto final definitivo no vício de sermos «boazinhas».»

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Conselho literário

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"Sê Feliz e vai à merda" é um livro que relata de forma simples e perspicaz o final de uma relação... Uma história que podia ser a de qualquer uma de nós...
Este livro foi-me emprestado por uma amiga, há alguns anos, e hoje "esbarrei-me" com ele na Internet com ele enquanto procurava o livro "Como fazer uma tese" de Humberto Eco, tem tudo a ver!
De qualquer modo é aquilo a que eu chamo uma literatura leve, e óptima para digerir em momentos em que não pensar é o melhor remédio!



"Será que aos 20 anos "pensamos quando devemos sentir e sentimos quando devemos pensar"?
Sê feliz e vai à merda retrata, de uma forma simples e perspicaz, a instabilidade dos sentimentos, emoções e humores tão característica desta fase da vida.
Neste livro, Eva, uma jovem jornalista apaixona-se por Daniel, vive um amor curto mas de grande intensidade. É através de cartas, dirigidas mas não enviadas a Daniel, que a protagonista exprime o que sente. Para Eva a escrita é uma terapia ou uma técnica para alimentar o passado?"




domingo, 22 de novembro de 2009

Segundos que parecem horas...

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E num segundo...
Envolvida nos teus braços,
Num abraço forte e eterno...

O meu coração pulava,
O meu ser amava...
E os meus lábios buscavam
Um gota nos teus...

E num segundo...
Estávamos ali a olhar-nos
Os teus olhos pousados nos meus
Os meus lábios esperado os teus!

A tenção aumentava
O meu desejo
De dar-te um beijo...

E num segundo...
O teu nariz tocou no meu
O meu ser estremeceu
Naquele toque teu!

Lentamente os nossos lábios tocaram,
Os nossos olhos fecharam,
E nada mais se passava
A não ser aquele beijo que se dava...

Um beijo molhado,
Dado,

Por duas almas que um dia se haviam abraçado...

sábado, 21 de novembro de 2009

Nervosinho miúdo

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Esperava-o há tanto tempo,
Esperava-o para o poder ver,
Tentar conquistá-lo
Passar um bom bocado...

Conseguir aquele encontro
Era tudo o meu mais queria
Naquele dia de chuva...

Mas cá dentro algo em mim me inquietava,
Parecia o primeiro encontro...
A primeira vez que iríamos sair...

O relógio não parava,
A roupa não saía sozinha do roupeiro,
E eu pensava será que me vai achar bonita?
Cumprir as promessas e mostrar-te que ainda sou única...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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Um beijo é um simbolo de amor, não de divertimento...
Beijas as pessoas que amas, não loucuras de uma noite...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Maré dos dias...

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Os dias foram passando, as lágrimas secando, e o amor aumentando...
Os dias pareciam meses, as horas passavam às vezes, e eu perdida em minhas redes.
Não queria acreditar, via o vazio e não sabia nadar,
Fiquei perdida naquele domingo, emergida na solidão, esquecida na inquetação.
Tudo o que queria era alguém para amar, e acabei por ficar a tentar esquecer...
Mas o tempo não curava feridas, e as alegrias há muito tinham sido esquecidas, mas o aperto da alma
Remava contra os dias felizes, os sorrisos sintilantes, as mãos dadas e os corações unidos...
Já nada parecia ter sentido, sem amor, sozinha, a tentar perceber como é possível...
O amor não acaba, e não há conjugação do verbo amava, e por isso
A vida era amargura, e os dias remavam para uma negra partitura...
Tudo o que queria eram os beijos doces, os toques marotos e os passeios sem fim...
Gritei por ti, ams já não vinhas, liguei mas já não atendias e no meio de palavras minhas
Vi que te perdias...
Onde estava o homem que um dia amei, que ainda amo e sempre amarei?
Perdi-o no meio da maré, e por isso o meu corpo deambulava pelas obrigações do dia,
E a minha alma partida, não tinha pedaços possíveis de colar...
As marés dos dias foram andando,
A minha vida só ficando,
Com as lagrimas que acabaram de chorar,
Pois é impossível deixar de te amar...

sábado, 14 de novembro de 2009

Saudades...

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A saudade é um sentimento nostálgico que fica... Que faz chorar, que faz sorrir que me faz desejar ter-te de novo...


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

As 10 coisas que Odeio em TI!

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Odeio-te porque me roubaste coração,
Odeio quando teimas em me dizer que não...
Odeio como estás (quase) sempre certo,
Odeio a maneira parva como dependo de ti,
Não muito, não pouco mas assim-assim...
Odeio como espero loucamente por uma mensagem tua,
Acabo sempre por ver passar a lua...
Odeio a maneira intensa como te amo,
Como te desejo, como te quero...
Odeio estar longe de ti...
E não quereres vir para perto de mim...
Odeio o facto de não te conseguir compreender,
Odeio o facto de não te conseguir perder,
Mas o que eu mais Odeio ainda é que isso está acontecer!


(Nota: Utilizei o mesmo título que o filme, porque adoro o filme e a maneira como ela se declara!)

Porque os computadores estimulam a preguiça...

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Depois de estar na cama e ter que me levantar para mudar de filme, ou para pôr mais alto mais baixo, passar à frente, resolvi adquirir aquilo que seria algo único e útil na minha vida...
Um comando para o meu mac!!!
E agora resta-me instalar um mini-frigurífico na mesinha de cabeceira, e nem me levanto para petiscar!!! =P


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A funcionalidade do facebook...

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Entre muitas coisas o Facebook serve para se estar distraído numa manhã em que pouco se fez, e já se leram todos os jornais do dia!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Porque Nasci...

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Um belo dia, ou dia belo, como queiras chamar-lhe abri o meu computador, e entendi que no meio de tantas letras e letrinhas, aventuras e "escritinhas" não tinha um blog só de palavras minhas...
Toda a gente conhece a Pandora a Poetisa... E a Margarida, a Dreama aquela que nas suas horas vagas cria personagens, essa Margarida quer um espaço para ela, e por isso à velocidade de um click, com saudades da escrita aqui está algo que há muito pedia...
O MEU BLOG!

Aqui podes encontrar o Eu, o Meu Mundo... Tudo que não sejam as personagens que habitam dentro de mim... E se no fundo descobrires que sou uma seca, amigos à mesma! =)
Poderia começar com um quem sou eu!
Mas depois desistirias logo de ler o blog, porque eu sou tudo aquilo que numa pessoa normal me irrita! hehe